terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Dash and Lily’s Book of Dares - Rachel Cohn & David Levithan


         Posso descrever esse livro com apenas uma palavra: encantador.
Apesar da minha animação ao escrever essa resenha eu ao quero colocar o carro na frente dos bois, então vamos lá com a introdução:

         “Dash and Lily’s Book of Dares” é um livro escrito em conjunto por pelos autores David Levthan e Rachel Cohn, que também escreveram o livro “Nick e Norah – Uma noite de Amor e Música” (que já teve até adaptação cinematográfica). Não conheço nenhum outro livro do David Levithan que tenha sido publicado aqui no Brasil, porém a autora Rachel Cohn possui diversos livros publicados pela editora Galera Record, inclusive um desses livros, Pão-de-Mel, já foi resenhado aqui no blog.

         A história do livro se passa na época de Natal/Ano Novo (e não foi de propósito que eu escolhi justamente o finalzinho do mês de dezembro para lê-lo).
         Tudo começa quando Dash, um garoto com um quê de Grinch em sua personalidade, descobre um caderno de anotações vermelho entre os livros de uma estante na livraria que costuma freqüentar. A primeira página do caderno é um tanto peculiar:


“Deixei algumas pistas para você.
Se você as quer, vire a página. 
Se não, coloque o caderno de volta na estante, por favor.”


         Dash aceita o desafio e começa a seguir as pistas, encontrando no final as instruções para como devolver o caderno de volta à Lily, sua dona. Mas Dash resolve mudar as regras do jogo, e em vez do caderno o garoto deixa uma série de pistas e Lily precisa aceitar o desafio se quiser seu caderno de volta.

Sally e a Sombra do Norte – Philip Pullman


         “Sally e a Sombra do Norte” é o segundo livro da série “Os Mistérios de Sally Lockhart”, escrita pelo autor Philip Pullman, que também escreveu “A Bússola de Ouro”.
         Sally é uma garota que se tornou órfã aos 16 anos, tendo seu pai sido assassinado. Tentando descobrir os culpados Sally acaba por se meter em grandes confusões que a colocaram sua vida em risco. Para resolver o mistério a menina precisou contar com a ajuda de dois jovens rapazes, Frederick Garland e Jim Taylor.
(Para entender melhor sobre o primeiro livro clique aqui para ler a resenha de “Sally e a Maldição do Rubi”.)
        
         “Sally e a Sombra do Norte” acontece 6 anos após os eventos do livro anterior. Sally, Frederick e Jim tornaram-se grandes amigos e Sally conseguiu montar um escritório de consultoria financeira, algo muito incomum para as moças da época, que mal haviam ganhado o direito de cursar o ensino superior (apenas cursar, as moças não se formavam como os homens), e Jim e Fred agora trabalhavam juntos como investigadores particular.
         O livro começa com dois mistérios: uma cliente de Sally perdeu todas suas economias em um investimento aparentemente muito seguro e promissor e Sally pressente que o acontecimento não foi acidental, e sim um golpe. Enquanto isso, Frederick e Jim investigam o caso de um mágico que está sendo perseguido e ameaçado de morte.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Revelations - Revelações (Blue Bloods #3)

Capa Nacional

Revelations é o terceiro livro da série Blue Bloods, escrita por Melissa De La Cruz. A série está sendo publicada no Brasil pela editora iD e até agora já temos dois livros em português: BlueBloods – Os Vampiros de Manhattan (#1) e O Baile de Máscaras (#2). (Clique para ler as respectivas resenhas – sem spoilers)


No terceiro livro da série os personagens viajam para o Brasil, mais especificamente para o Rio de Janeiro (como vocês podem concluir pela capa).
A história segue a mesma linha dos livros anteriores. Nos deixa curiosos sobre o que vai acontecer, só que dessa vez muita coisa é revelada, não só no final, mas também durante a história.  Alguns suspeitos mostram-se inocentes e alguns outros descobrimos não ser tão pacatos como imaginávamos.

Revelations está também recheado de muita ação. Muitas mortes acontecem nesse livro e o final é realmente crítico. Aparentemente os acontecimentos desse final devem mudar muita coisa para os próximos livros, acrescentando ainda mais ação e mais suspense sobre como tudo vai terminar.

E sobre nosso país aparecer no livro... Não gostei muito da idéia. As partes sobre o Rio de Janeiro me irritaram. Descrições, e comparações e deslumbramento com tudo me pareceu exagero. Talvez seja por já estar acostumada e achar que a realidade não é como escrito. Achei até chato, para falar a verdade. Tudo rotineiro para os cariocas, mas não se preocupem, caso essa parte também irrite alguma outra pessoa, felizmente, esse trecho é breve e não diminui o brilho de outras partes interessantes.
Capa Americana
Capa Inglesa






segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O céu está em todo lugar - Jandy Nelson



O céu está em todo lugar conta a história de Lennie Walker, uma garota de 17 anos que acaba de perder a irmã Bailey, de apenas 19 anos.
Lennie não consegue se desprender da irmã. Pensa em Bailey o tempo todo, se perguntando como a vida pode continuar depois da morte e uma pessoa que costumava ser tão cheia de vida. Acredita que tudo foi uma enorme injustiça e não para de pensar em tudo o que a irmã está perdendo, em todo o futuro que ela não terá. Durante seu doloroso período de luto a menina acaba se envolvendo com dois garotos, um que a conforta em sua dor, e outro que a tira de todos os pensamentos tristes, deixando-a radiante de tanta felicidade. Lennie fica muito confusa entre os dois garotos e sente-se culpada por estar pensando em meninos e por sentir-se feliz enquanto deveria estar se lamentando pela irmã falecida.
O que Bailey pensaria sobre tudo isso?

O céu está em todo lugar é um livro muito interessante visualmente falando. O livro é todo escrito na cor azul escuro, as aberturas de capítulos são decoradas e existem várias páginas dedicadas a poemas escritos pela personagem principal. São fotos e desenhos de papel amassado, propagandas, superfícies de madeira, folhas rasgadas e etc, tudo com poemas escritos em letra cursiva. Para ser sincera, o trabalho gráfico foi o grande responsável por eu ter gostado do livro. Claro, a história não fica para trás, mas sem todo o resto acho que o livro perderia um pouco do seu encanto.

São poucos os personagens, mas eles são encantadores, personagens com os quais é possível de nos relacionar, nos encaixando aqui e ali, torcendo para eles e os criticando.
O sofrimento de Lennie é compreensível e parece real. Seus pensamentos, seu comportamento, é algo que poderia acontecer com qualquer pessoa, e isso é algo que gostei bastante. A autora não apenas exagerou no sofrimento, ela escreveu algo possível em uma situação como essa, algo que você ou eu talvez fossemos pensar se estivéssemos passando pela perda de alguém tão próximo.

A história é simples, rápida e não é pesada, apesar de tratar de um assunto delicado como a perda de alguém. Acredito, inclusive, que é uma história que poderia ajudar pessoas passando por situações parecidas, mostrando que não é ruim você seguir em frente.

Classificação

sábado, 18 de agosto de 2012

Marley e Eu - John Grogan


  O livro “Marley e Eu” (que deu origem ao filme de mesmo nome), que acredito que todos já conhecem ou pelo menos já ouviram falar, foi estrito por John Grogan colunista do Philadelphia Inquirer, na Pensilvânia.

  “Marley e eu” conta a trajetória de vida do “pior cão do mundo” e do casal Grogan, John e Jenny, que foram amadurecendo graças ao labrador atrapalhado e descontrolado, Marley, adotado quando eles ainda eram recém-casados.
“[...]Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples – um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno.” “[...] ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional.”

  O livro é maravilhoso e tocante. Assim como o filme você consegue sentir em cada página a emoção do autor ao relembrar os momentos de alegria e de tristeza compartilhado com seu melhor amigo. Conforme você vai lendo é como se um filme de “lembranças” fosse passando pela cabeça, você ri, se diverte e chora com as coisas descritas. Também faz você reconhecer esse amor incondicional que os cães dão a seus donos todos os dias, eu pelo menos (tanto depois de ter assistido o filme quanto agora) fico pensando nas atitudes, nas brincadeiras, nos momentos que passo com meus animais de estimação e nos momentos que acabo não passando por preguiça e que um dia vão fazer falta.
  Para mim, cada um que tem ou já teve um animal de estimação sabe o que é ter um Marley em casa, a sua maneira. Todos esses animaizinhos a seu modo são esses companheiros de coração puro que estão sempre ao seu lado seja qual for à hora, te ensinando, amando, ajudando a crescer e compartilhando várias fases de sua vida.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Catálogo atualizado e perguntas.


                Estamos passando aqui apenas para avisar que atualizamos nossas páginas de Resenhas, tanto a principal (organizada por ordem alfabética) quanto à de busca porautor. Lembrando também, que se preferir pode usar a ferramenta de busca no topo da barra lateral esquerda (logo acima dos seguidores). 

Outra coisa que queríamos comentar é sobre suas preferências. Olhando a estatística de visualizações do blog percebemos que os posts sobre curiosidades e dicas são bastante visitados. Sabemos que a grande maioria dos leitores não comenta, tudo bem, sabemos como a vida é corrida e como às vezes dá preguiça, mas pedimos àqueles que estão lendo isto aqui e que gostariam de novos posts como os já postados “Enjoei do livro, e agora?”, “Curiosidades: Hardcover x Paperback”, “Enquete - Qual olivro mais antigo que você tem em casa?” deixem nos comentários suas opiniões e sujestões sobre o que gostariam que publicássemos e nós tentaremos preparar materiais novos para trazer para vocês. (Quem quiser conferir outros desses posts é só clicar ali na barra lateral esquerda em “Curiosidades” e “Dicas”)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Escuridão - Elena P. Melodia


Capa 1ª edição
Lançado em 2010 pela Suma de Letras (Editora Objetiva), Escuridão é o primeiro livro da chamada “Trilogia My Land”, escrita pela autora italiana Elena P. Melodia. O segundo livro, intitulado de “Sombra” também já foi lançado pela editora.
Escuridão conta a história de Alma, uma típica garota de 17 anos desiludida com sua vida. Reclama da cidade, da escola, da casa, da família... Alma acha que todos são perdedores, exceto ela mesma e seu grupo de amigas, cada uma possuindo o que ela chama de “própria personalidade vencedora”.
A vida era a mesma rotina de sempre até que um dia ao passar em frente a uma vitrine Alma é atraída por um pequeno caderninho roxo e acaba comprando-o. A partir daí sua vida vira de cabeça pra baixo, quando a garota começa a sentir fortes dores de cabeça e a ter pesadelos horríveis. Isso não é tudo, após acordar de um de seus sonhos, Alma nota que há algo escrito com sua letra em seu caderno, apesar de ela não se lembrar de ter escrito algo aí. É um texto sobre um assassinato, que no dia seguinte é retratado nas principais notícias dos jornais locais. E o pior é que isto não acontece apenas uma vez.
E então cabe a Alma descobrir o que são e motivo de suas premonições e como pode pegar o assassino que assombra não só seus sonhos, mas também a cidade.

Capa 2ª edição
A minha impressão no começo foi de que Alma era uma dessas pessoas que se acham “as melhores”, e o mundo que se exploda. A garota diz que saber dosar emoções é uma necessidade, mas chega a parecer tão fria e desprovida de sentimentos quanto um robô. Porém, com o decorrer da história sua personalidade muda um pouco. Alma começa a se preocupar mais com algumas pessoas, fica mais emotiva e até parece mais simpática.
Durante o livro algumas coisas se repetem, geralmente Alma descrevendo coisas que já descreveu antes. Na verdade, descrições aparecem muito na história. A protagonista por várias vezes descreve fachadas de prédios onde está entrando, como é a iluminação do prédio, objetos vistos na entrada, como é o balcão da recepcionista, como são as janelas e como é a vista. Isso tudo de uma só vez. Para algumas pessoas isso ajuda a montar o cenário mentalmente, mas para mim foi um pouco enervante. (Talvez por eu ser uma garota muito impaciente.)
O ritmo é lento, o tal caderninho roxo fica um bom tempo esquecido e quando aparece não tem um destaque tão grande assim. Parece até que as amigas de Alma e seus problemas pessoais têm maior importância. A história só foi ficar mais agitada lá pro finalzinho, mas ainda assim achei que faltaram explicações.
Não sei se leria o próximo livro, pois receio que possa ser lento como Escuridão, mas talvez eu dê uma chance a Sombra se me falarem que o livro é mais agitado, com mais acontecimentos e mistérios mais instigantes.
Para aqueles que se interessaram pela sinopse, deixo aqui o link no qual é possível ler um trecho do livro, disponível no próprio site da Editora Objetiva: http://www.objetiva.com.br/arquivos/capas/877.pdf

Classificação

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Símbolo Perdido - Dan Brown


  “O Símbolo Perdido” é um dos livros do escritor Dan Brown, sendo o livro mais conhecido “O Código da Vinci”.  Dessa vez, ao contrário de “Anjos e Demônios” e “O Código da Vinci”, a história não esta ligada com a igreja católica, agora o “alvo” é a maçonaria.
     Robert Langdon é supostamente convidado por Peter Solomon a palestrar no Capitólio da Capital Washington, nos EUA. Porém, ao chegar lá percebe que fora enganado e que na verdade foi atraído por Mal’akh a fim de desvendar os “Antigos Mistérios”. Segundo Mal'akh, Peter Solomon alega que Robert é o único capaz de desvendar os mistérios, e que com isso vai conseguir salvar a vida do amigo. Com a CIA em sua cola, Robert “luta” contra o tempo para desvendar o antigo mito maçônico contando com a ajuda de Katherine, irmã de Peter.
      À primeira vista, o livro parecia ser interessante, mas conforme a leitura foi desenrolando comecei a achar completamente entediante e até pra fazer a descrição supracitada foi complicado devido à enrolação do desenvolvimento da história. O livro possui 512 páginas, mas poderia ser muito menor. Vários fatos são repetidos por diferentes pessoas, fatos estes que poderiam ter sido resumidos utilizando todas as informações em um parágrafo só. Houve descrições sobre certos fatos que eram inúteis e os “porquês” e o desaparecimento de Peter e o mistério em si, foram mal aproveitados e até mesmo mal elaborados. No fim acabei “empurrando o livro com a barriga” e li uma exaustiva aula de história e ciência.
     Os livros do autor pelo que já notei possuem um padrão: o mito, o “assassinato” e o mistério. Não estou reclamando disso, inclusive era essa série de acontecimentos o que me mantinha grudada no livro, sempre querendo saber o que iria acontecer nos livros que li anteriormente e que já foram resenhados aqui no blog (Anjos e Demônios e O Código da Vinci). Mas, infelizmente, dessa vez faltou o fator instigante.


domingo, 15 de julho de 2012

Ecos da Morte - Kimberly Derting


Escrito pela autora americana Kimberly Derting, Ecos da Morte (Ou, como no original, The Body Finder) conta a história de Violet Ambrose, uma garota colegial que possui o estranho dom de reconhecer ecos deixados por seres que foram assassinados.  Cada eco é único e pode ser reconhecido através da visão, do olfato, do paladar ou através de sons.
Violet possui o dom desde muito pequena e agora, quando um assassino começa a caçar na cidade, mais uma vez seu dom a persegue. É Violet quem acaba encontrando o resultado de seus jogos. Mas Violet não consegue, não pode ser uma mera espectadora enquanto tem o poder de abrandar a dor das almas e impedir que o assassino faça mais vítimas.

Talvez se Violet fosse uma policial e não uma estudante e usasse seu dom para resolver casos de assassinatos as coisas poderiam ser mais interessantes. O livro promete muito, mas não cumpre. Quando o comprei achei que a história seria focada no dom de Violet e nos assassinatos, mas na verdade o foco recai sobre a vida escolar e amorosa da garota. Apesar de mostrar em alguns poucos capítulos o ponto de vista do assassino, os assassinatos são quase como uma história secundária, como se fossem apenas um toque a mais para que o livro não fosse um romance comum com protagonistas se perguntando se o carinha gosta ou não dela. O romance é bonitinho, e o personagem é “fofo”, mas para quem esperava mais ação e mistérios, Ecos da Morte pode não ser uma boa escolha.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Estudos Sobre Veneno - Maria V. Snyder


Estudos sobre Veneno é o primeiro livro da trilogia “As Lendas de Yelena Zaltana”, que foi escrita pela autora americana Maria V. Snyder. A autora, formada em meteorologia e que possui o chamado “Master of Arts degree in fiction writing” (talvez o Mestrado de Escrita Criativa que temos aqui no Brasil?) já possui mais de 10 livros publicados. No Brasil, a trilogia já teve seu segundo livro (Estudos Sobre Magia) lançado pela editora Harlequin.


Não importa se foi um acidente ou em legítima defesa, em Ixia assassinato é penalizado com morte. Já há um ano presa em um calabouço por matar um homem, Yelena de repente se depara com uma escolha: morrer na forca ou se tornar a provadora de comida do Comandante de Ixia.
O trabalho de um provador de comida é examinar alimentos através do paladar e olfato à procura de venenos que possam colocar em risco a vida do Comandante. A moradia confortável no castelo e as melhores refeições que poderia imaginar de certa forma compensam a incerteza do dia e forma de sua morte através de um veneno. – Isso sem contar a expectativa de fuga que logo cresce em Yelena.
A partir daí, Yelena começa a aprender tudo sobre venenos e no meio do caminho faz muitos amigos e também inimigos. Várias pessoas estão atrás de sua cabeça, e além de se preocupar com sua vida Yelena também precisa se preocupar com feiticeiros do Sul e com um homem mau caráter pondo em prática seu plano maléfico.

Yelena é uma personagem muito interessante. Testada diversas vezes, ela é uma mulher forte que corre atrás do que quer, sempre melhorando suas habilidades. É também muito leal e astuta (mas nem tanto quando se trata de assuntos do coração – Mas eu dou um desconto, acho que qualquer uma em sua situação também ficaria um tanto confusa). Com o desenvolver da história conhecemos vários personagens cativantes e que tem grande papel no desenrolar da trama.
Várias vezes eu fechei o livro, pensando “Não! Como isso?”. Pois é, ao mesmo tempo eu ficava curiosa para saber o que aconteceria em seguida, mas também queria “prolongar” o livro. Obviamente, minha idéia de saborear o livro lendo lentamente não durou muito tempo.

Apesar de não ter aprendido nenhuma fórmula para envenenar alguém, “Estudos Sobre Veneno” possui na medida certa todos os ingredientes que constituem uma ótima leitura. 

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Firelight - Sophie Jordan


Escrito pela autora americana Sophie Jordan, Firelight conta a história de Jacinda Jones, uma Draki cuspidora de fogo. Drakis são descendentes de dragões que possuem a habilidade secreta de transformarem-se em humanos, algo que os tem protegido contra caçadores que procuram sua pele e sangue, que possui propriedades mágicas.
                Cuspir fogo é um talento raro no clã de Jacinda. Na verdade, ela é a primeira em centenas de anos, o que a tornou indispensável, ainda mais agora em uma época na qual muitos acabam nascendo com sua essência draki morta, nunca chegando a incorporar. Quando Jacinda quebra uma das regras do clã, expondo a si mesma e a todos os outros Drakis, o clã resolve tomar medidas um pouco mais drásticas. Tratando-a como sua propriedade, o clã possui planos para controlar Jacinda, mas sua mãe não permitirá que algo aconteça com sua filha. Então Jacinda, sua mãe e sua irmã partem da aldeia na calada da noite em busca de uma vida longe de qualquer coisa Draki, ainda que Jacinda não esteja muito feliz com isso.
                Firelight já começa com uma cena de ação. Logo pensei “opa, esse vai ser um livro agitado”... Pois bem, eu estava um tanto enganada. Após a fuga a história resume-se nas idas da menina à escola, ocasionalmente reclamando sobre como é incompreendida, pois sua mãe abandonou seu draki e sua irmã nunca incorporou. A história alterna entre partes mais lentas e sem muita importância e partes um pouco mais interessantes quando um relacionamento amoroso entra em cena. Já cenas com um pouco mais de ação dá para contar nos dedos.
Firelight não é um livro sobre dragões voando pra lá e pra cá, portanto não se iluda. Firelight não é um livro de aventura.
Apesar das reclamações da personagem principal, do egoísmo da irmã e da falta de acontecimentos interessantes, o livro até que foi bom.  A parte romântica foi bonitinha (mesmo tendo demorado a chegar) e o final me deixou curiosa para saber o que acontece no próximo livro. Sim, eu esperava mais, mas foi legal para matar o tempo no final de semana frio e eu até que me diverti.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sally e a Maldição do Rubi - Philip Pullman


“Sally e a Maldição do Rubi” é o primeiro dos quatro livros da série “Mistérios de Sally Lockhart” do autor Philip Pullman, que também escreveu A Bússola de Ouro (da Trilogia Fronteiras do Universo).
A história se passa no ano de 1872 na Londres Vitoriana. Sally Lockhart, uma bela menina de 16 anos, acaba de ficar órfã. Seu pai morreu no afundamento de uma escuna, mas Sally não está totalmente convencida de que o ocorrido foi um acidente. Suas suspeitas aumentam quando a garota recebe uma carta postada no último lugar em que seu pai esteve alertando-a para que fique atenta. A letra, porém, não é dele. Ao comentar o conteúdo da carta com um colega de trabalho de seu pai, Sally acaba literalmente matando o homem de susto. A partir daí, Sally começa uma detalhada investigação e acaba descobrindo que o mistério é muito maior do que ela esperava. Com algo ou alguém ameaçando sua vida, Sally contará com a ajuda de seus novos amigos para escapar e resolver todos os enigmas.

Sally é uma garota muito diferente das jovens da época. Enquanto outras moças aprendiam sobre comportamentos próprios de damas e como atrair bons maridos, Sally aprendia contabilidade e como utilizar armas de fogo. Seus amigos também são encantadores e além de serem fundamentais para a história também dão uma graça totalmente diferente.
Realmente não suspeitei de que o mistério seria resolvido do jeito que foi, mas a história também não foi tão emocionante, furtiva e com um mistério aterrorizante como dizem na parte de trás do livro. Ele foi sim interessante e deu para distrair bastante, mas é muito mais tranqüilo do que fazem parecer.

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domingo, 17 de junho de 2012

A Hospedeira - Stephenie Meyer


“A Hospedeira” gera certa polêmica. Muitas pessoas adoram e muitas outras odeiam.
O Livro estava parado em minha estante há pouco mais de um ano e até então eu não sentia vontade de lê-lo. A sinopse não chamava minha atenção e ler um livro de 557 páginas que não nos atrai é quase torturante, certo?
Esperei até que um dia houve um “click” em minha cabeça e eu quis ler o livro. – E posso dizer que não me arrependo.
Antes de ler essa resenha esqueça qualquer medo ou preconceito. Esqueça o número de páginas e principalmente esqueça o nome da autora. A Hospedeira nada tem a ver com a saga Twilight (Crepúsculo).
A Terra já não é a mesma. Formas alienígenas chamadas de “Almas” tomaram o planeta de forma silenciosa. As Almas foram pouco a pouco assumindo o controle dos corpos humanos, suprimindo as pessoas em suas cabeças, até que deixassem de existir. Utilizando as memórias dos antigos donos dos corpos, as primeiras Almas fingiam que nada havia acontecido, agindo naturalmente como se fossem humanos. Apesar de quase imperceptível a mudança foi notada e alguns rebeldes conseguiram escapar.
Melanie Stryder era uma dessas pessoas. Sobreviveu escondida por um bom tempo até que sai à procura de outros humanos e é capturada, deixando outras duas pessoas para trás. Mas sua captura não quer dizer o fim. Melanie não vai desistir.