domingo, 18 de março de 2012

Dança das Garotas Mortas - Rachel Caine

Dança das Garotas Mortas é o segundo livro da série Os Vampiros de Morganville, escrita pela autora americana Rachel Caine.
Para entender melhor os personagens e a cidade de Morganville leia a resenha do primeiro livro (aqui). Não se preocupe, pois essa resenha não contém spoilers do livro anterior.

 Dança das Garotas Mortas começa exatamente onde paramos no livro anterior, então as coisas que nos deixam curiosos no finalzinho de Casa Glass logo se resolvem nas primeiras páginas do segundo livro. A partir daí Claire arruma mais um problema: uma gangue de motoqueiros caçadores de vampiros chega à cidade e pode atrapalhar (e muito) sua vida se for descoberta uma conexão entre os caçadores, Claire e seus amigos. Assassinato de vampiros não sai impune, não em Morganville, e a mínima ligação aos acontecimentos pode colocar a vida de alguém em perigo.

A Dança das Garotas Mortas me pareceu um pouco mais agitado que o primeiro livro. Continuo achando que a história tem um quê de imaturidade, como se tivesse espaço para desenvolver muito mais e como se pudesse ser melhor.

Por outro lado, a personagem principal, Claire, pareceu um pouco mais madura dessa vez, sendo menos adolescente e mais heroína, fazendo mais e reclamando menos. Ainda assim, acho que a mudança dela foi súbita demais. A própria personagem conta que as coisas do livro anterior aconteceram “poucos dias atrás”. Acho difícil uma pessoa mudar assim de uma hora para outra, assim como, inesperadamente, um personagem forte dessa vez pareceu ser indefeso e submisso (e um tanto burro, mas compreensível).
A leitura é rápida e descontraída e flui sem grandes empecilhos. Algumas coisas que eu achei ruim no anterior acabaram melhorando em parte nesse segundo livro, então suponho (e torço) para que história continue melhorando e amadurecendo. Espero também que a autora ache uma identidade fixa para cada personagem ou que então as mudanças sejam gradativas e não de uma semana para outra.
Algumas coisas foram óbvias, e pensando nisso acabei dando de cara com um muro quando mais perto do final a autora levou a história para um lado que eu não havia imaginado.


Na resenha do livro anterior eu comentei sobre erros no livro.
“O livro tem alguns erros críticos para o entendimento do leitor. Principalmente falta de travessão. Por várias vezes precisei ler mais de uma vez alguns trechos que não tinham delimitação de onde começava ou terminava a fala do personagem. “
Dessa vez não encontrei nenhum erro de falta de parágrafo ou travessão, mas encontrei sim algumas poucas letrinhas trocadas espalhadas pelo livro, mas felizmente nada que atrapalhasse a leitura.

Eon, O Décimo Segundo Dragão - Alison Goodman

Brasil

Eon, O Décimo Segundo Dragão é um livro escrito pela autora australiana Alison Goodman, que teve seu primeiro livro, “Singing the Dogstar Blue”, considerado o melhor livro de Y.A. (Jovens Adultos) em 2004.
Eon é um livro que aborda dragões de uma forma diferente. Nele dragões não são criaturas físicas, mas sim espirituais, que só podem ser vistas e invocadas por pessoas especiais, que sabem controlar seu “Hua”, energia espiritual presente em todas as pessoas.
Eon é baseado no calendário chinês e a influência da cultura tanto chinesa quanto japonesa é facilmente notável no decorrer da história, mas fiquei perdida no início até entender toda essa presença oriental.
UK
No total são 12 dragões, cada um referente a um animal do calendário chinês.
São eles: Dragão dos Dragões, Dragão Boi, Dragão Tigre, Dragão Coelho, Dragão Cobra, Dragão Cavalo, Dragão Cabra, Dragão Macaco, Dragão Galo, Dragão Cachorro, Dragão Porco e Dragão Rato.
Quando entra o ano de um novo dragão começa também um novo ciclo. Um novo humano aprendiz, entre doze, é escolhido para servir a esse dragão.
O antigo aprendiz vira um Dragoneye¹, o antigo Dragoneye vira um Mestre que, depois de 24 anos de união com o dragão, se retira da sua função, pois essa união faz com que a pessoa perca boa parte de sua energia (que é sugada pelo dragão). Somente homens são aceitos na arte dos dragões, pois segundo a cultura deles, as mulheres trazem má sorte, são fracas e seus olhos não veem a verdade do mundo das energias.

sábado, 17 de março de 2012

Enjoei do livro, e agora?



“Que livro chato! Que personagem chata! Que autor ruim! Não agüento mais isso!” [...] “Que bom que acabou! Não quero nunca mais ver esse livro na minha frente!” 

Não sei vocês, mas comigo enjoar de um livro é algo que acontece com freqüência. Tenho atualmente 14 livros não lidos em minha estante e na maioria das vezes eu fico parada em frente a ela pensando “Esse não quero ler agora, esse também não, nem esse...” E acabo escolhendo qualquer um, mais por obrigação do que por vontade.

A história do começo do post às vezes acontece não pelo livro ser ruim, mas por uma série de erros. Será que vocês também cometem alguns desses erros?

Erro #1: Comprar um livro que não sabia se iria querer ler. Comprar só pra completar coleção ou por que estava barato ou por que a capa era bonita e muita gente estava comprando esse livro. → Primeiro que muita gente comprar o livro não quer dizer que o livro seja bom. Afinal, se eles estão comprando é por que (provavelmente) ainda não o leram.

O que fazer?
Pesquise. Pesquise bastante antes de comprar um livro. Leia mais de uma resenha e não confie completamente nas sinopses criadas pelas editoras. O objetivo das editoras é vender os livros, e para isso elas às vezes acabam exagerando bastante... Como em alguns trailers por aí em que colocam TODAS as partes boas do filme em 1:30 min de  trailer, então você vai ao cinema e surpresa! O filme é chato e as melhores partes você viu em casa (e de graça...)
Não estou dizendo que todos os livros sejam assim, mas já vi alguns por aí em que a sinopse pouco tinha a ver com o livro.

                Erro #2: Então você compra um livro “por comprar” e começa a ler “por que tem que ler, já que comprou”. Na maioria dos casos essa situação vai dar errado. Pode acontecer de a história ser muito boa e você acabar gostando, mas o simples fato de você começar o livro “à contragosto” já vai influenciar a leitura. Ninguém gosta de fazer coisas que não quer. Eu, por exemplo, fico irritada, achando tudo muito chato. E por achar tudo chato acabo não lendo. O livro fica semanas parado no mesmo lugar, atrasando minhas leituras por que não sinto vontade de terminá-lo.

                Erro #3: Perceber que o livro não está legal, ficar enrolando (e sofrendo) até o livro acabar.

                               O que fazer?

É simples. Se não quer ler o livro então nem comece! Já começou, mas não quer terminar? Então guarde o livro na estante novamente e dê um tempo. Procure outro livro que agrade mais. Não insista. Ler deve ser uma coisa prazerosa, não aborrecimento. Às vezes só não estamos “com espírito” para ler sobre certo assunto.
Você deu uma pausa, leu outras coisas, se distraiu e voltou a ler o livro largado, mas continua achando o pobre coitado insuportável? Digo novamente: Não leia.
Você pode trocar o livro com alguém, seja pelo BookMooch, pelo Skoob, com amigos ou vizinhos ou qualquer outro lugar.
Você pode vender o livro online. Procure informações no site Estante Virtual. (Ou você pode vender o livro para alguém que estava te pedindo ele emprestado, quem sabe?)
Se não quiser vender você pode doar o livro. Seja para uma biblioteca ou para um conhecido. Se o livro estiver em um estado não muito bom é só avisar. “Ah, tenho o livro tal aqui em casa, mas não quero mais ele... Está meio acabadinho, mas você quer?” (Por favor, se resolver dar o livro de presente de aniversário para alguém se certifique de que o livro está em bom estado. Caso contrário, imagine só o pensamento do presenteado: “Ah, muito obrigada pelo presente obviamente usado que você me deu por que queria se livrar dele... Bom saber que nossa amizade tem o valor de um livro velho.” Não é muito agradável, é?


Se você tem alguma outra dica deixe-a nos comentários!