
Sally é uma garota que se tornou órfã
aos 16 anos, tendo seu pai sido assassinado. Tentando descobrir os culpados
Sally acaba por se meter em grandes confusões que a colocaram sua vida em risco. Para resolver o
mistério a menina precisou contar com a ajuda de dois jovens rapazes, Frederick
Garland e Jim Taylor.
(Para
entender melhor sobre o primeiro livro clique aqui para ler a resenha de “Sally
e a Maldição do Rubi”.)
“Sally e a Sombra do Norte” acontece 6
anos após os eventos do livro anterior. Sally, Frederick e Jim tornaram-se
grandes amigos e Sally conseguiu montar um escritório de consultoria
financeira, algo muito incomum para as moças da época, que mal haviam ganhado o
direito de cursar o ensino superior (apenas cursar, as moças não se formavam
como os homens), e Jim e Fred agora trabalhavam juntos como investigadores
particular.
O livro começa com dois mistérios: uma
cliente de Sally perdeu todas suas economias em um investimento aparentemente
muito seguro e promissor e Sally pressente que o acontecimento não foi
acidental, e sim um golpe. Enquanto isso, Frederick e Jim investigam o caso de
um mágico que está sendo perseguido e ameaçado de morte.
O desenvolvimento da história é de
certo modo satisfatório. Uma leitura fácil e agradável, porém não posso
esconder minha decepção. Como terminar essa resenha sem ser injusta e
principalmente sem contar spoilers?
Digamos
apenas que eu estava gostando do livro até certo acontecimento entre as últimas
60 páginas, acontecimento esse que me fez perder a vontade de ler. Eu me
apeguei a certas coisas que o autor não julgou muito necessárias, e a partir
daí, já com aquela sementinha de raiva e decepção plantada no fundo de minha
mente eu acabei por não gostar nem um pouco do final, que julguei como sendo um
tanto clichê, previsível.
A resolução de ambos os mistérios foram
insatisfatórias e eu não pude evitar pensar coisas maldosas como “Não, claro
que isso não aconteceria! Sua (má) vontade de terminar de escrever esse livro
parece tão grande quanto a que eu tenho de terminar de ler! O que foi? Cansou de
escrever, chutou o balde e resolveu terminar de qualquer jeito?” (Sim, algumas
dessas coisas eu realmente disse em voz alta tamanha minha indignação).
O mistério do primeiro livro foi muito
mais bem elaborado do que Sally e a Sombra do Norte, coisa que eu havia
percebido mesmo antes do acontecimento fatídico, mas antes não estava me
importando muito. O autor dá voltas e voltas para chegar a um resultado um
tanto quanto sem graça. Se você estiver com vontade de ler o primeiro livro eu
apoio muito sua decisão, vá sem medo, porém, se quiser tentar o segundo você
está sozinho nessa, deixo por sua conta e risco.
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Classificação |
Concordo plenamente com o foi comentado a cima .. o primeiro livro foi ótimo de ler .. já o segundo achei totalmente sem noção .. quase não terminei de ler .. tive até vontade de chorar .. discordo do rumo que tomou a narrativa do livro .. !
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