Escrito por Hannah Howell, A Sensitiva é o segundo livro da chamada Série Wherlocke. A história se passa em 1788, apenas 3 anos após os acontecimentos do primeiro livro, A Vidente (resenha aqui).
Apesar de fazerem parte de uma série, os acontecimentos de um livro e outro não estão interligados. Cada livro conta uma história diferente, focado em um diferente integrante da família Wherlocke. Portanto, não se preocupe, pois a resenha não contém spoilers do livro anterior.
Os Wherlocke vêm sido abençoados desde a antiguidade com dons únicos. Alguns têm o dom da clarividência, outros possuem o dom da cura ou mesmo afinidade com animais.
Em A Sensitiva conhecemos Penélope, que tem o dom de pode ver fantasmas, espíritos de pessoas presas à terra por seus assuntos pendentes. Um dom não muito útil quando Penélope é raptada e levada para trabalhar forçadamente em um bordel.
Drogada no bordel, Penélope nada pode fazer além de esperar pelo destino. Mas, no lugar de um homem repugnante qualquer quem aparece em seu quarto é Ashton Radmoor, que após descobrir que ela estava lá contra sua vontade acaba ajudando-a.
Alguém deseja fazer mal à Penélope e a dama corre risco de vida. Com a ajuda de Ashton e seus amigos começa então uma corrida para descobrir quem está por trás dos atentados à jovem além da tentativa de desmascarar as pessoas que supostamente deveriam cuidar de Penélope.
A Sensitiva, assim como o livro anterior, apesar de ser um romance histórico possui uma linguagem fluida, deixando a leitura tranqüila, sem todo aquele linguajar formal, antigo e maçante.
Também como o livro anterior, A Sensitiva apresenta algumas crianças ligadas à personagem principal. Espero que esse seja um ponto presente em todos os livros, pois as crianças são os melhores personagens e dão uma graça totalmente diferente à história.
Entretanto, achei a história um pouco repetitiva, com Ashton Radmoor falando sobre seu apego à razão e duvidando sobre os dons dos Wherlocke. Achei que faltou também mais ação e atenção cercando os dons dos Wherlocke. A parte mais para o meio da história é um tanto parada, só planejamentos para ajudar Penélope e resolver outros problemas. Não chega a ser monótono ou nos fazer querer parar de ler, mas seria muito melhor se fosse um pouco mais agitado.
Ótima Resenha!
ResponderExcluirGostei mais ainda desse do que de A vidente!
Mas a capa do primeiro é insuperável!
beijo,
BrendaLorrainy
cataventodeideias.com