
Jane Austen nunca se casou. Foi pedida em casamento uma vez, mas acabou recusando, pois não acreditava em casamento sem amor. Por muito tempo acreditou-se que a autora não teria tido nenhum tipo de experiência romântica, mas cartas entre ela e sua irmã provam o contrário. Jane Austen apaixonou-se por um rapaz certa vez, mas o casamento era financeiramente impróprio. Ela teve 4 livros publicados em vida (Razão e Sensibilidade – 1811, Orgulho e Preconceito – 1813, Mansfield Park – 1814 e Emma – 1816) e dois livros publicados postumamente: Northanger Abbey e Persuasão, ambos publicados em 1818.
Tendo experiências românticas ou não, a autora escreveu um livro que sobreviveu centenas de anos e ainda hoje tem relativo sucesso. Orgulho e Preconceito nos mostra que mesmo que o mundo e costumes mudam, o amor é sempre igual, sempre gentil, encantador, e às vezes incompreendido e até mesmo assustador.
“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro possuidor de uma boa fortuna deve estar necessitado de uma esposa.” E quando se tem cinco filhas e pouca ou nenhuma fortuna, toda família espera que uma de suas meninas seja a escolhida. Sra. Bennet não pensa de forma diferente, e quando Sr. Bingley, rico, gentil e principalmente rico chega à cidade, Sra. Bennet logo fica animada com a idéia de ter uma de suas filhas muito bem casa. Sua alegria aumenta mais ainda quando Sr. Bingley demonstra certa preferência à Jane, sua filha mais velha. Apesar se ser óbvio o sentimento que acontece entre os dois, não são todas as pessoas que apóiam a formação do novo casal. A família de Sr. Bingley e seu arrogante amigo Sr. Darcy são contra a relação e fazem de tudo para afastá-los.
Sr. Darcy age de forma praticamente ignorante com as pessoas da cidade e, sem saber que foi ouvido, acaba insultando Lizzie, irmã de Jane. Lizzie, porém, possui um gênio forte e apesar de achar o ato imperdoável não se deixa abalar e age para com Sr. Darcy de forma inteligente e sagaz, respondendo à altura qualquer coisa que o homem pudesse dizer. O que nenhum dos dois esperavam era o sentimento que cresceria entre eles.
Muitos encontros e desencontros acontecem, muitos relacionamentos são dados como impróprios e pessoas são afastadas por algo que não sabiam que era mentira.
É impossível não torcer pelos personagens e vibrar quando algo que esperávamos acontece e para aqueles que gostam de romance essa é com certeza uma leitura agradável.
Porém, antes de ler esse livro é preciso ter conhecimento de que a época é diferente. No século XVIII os costumes eram diferentes, a linguagem, a sociedade e a forma de agir também eram diferentes. E se você não tem certeza se essas diferenças são agradáveis ou não e tem receio de dar uma chance ao livro, dê pelo menos uma chance às câmeras.
Orgulho e Preconceito foi gravado diversas vezes, tanto em forma de minissérie como em forma de filme. O filme mais conhecido é o de 2005, com a atriz Keira Knightley, e em forma de minissérie a mais famosa é a de 1995. Como sabemos, poucas coisas nos filmes são idênticos aos livros, e o filme tem diversas diferenças. A minissérie, por sua vez, é mais exata. Seja de 2005 ou 1995, as duas adaptações são ótimas e recomendadas, e quem sabe após assistir você tenha vontade de conferir como é o livro.
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Resenh ótima !
ResponderExcluirSempre tenho vontade de ler clássicos mas até agora não me aventurei em nenhum sem ser brasileiro. Jane austein é a escritora que mais me desperta curiosidade!
Vou definivamente quebrar esse tabu e ler algum livro dela!!
beijo,
Brenda Lorrainy
cataventodeideias.com