Meg Cabot é uma famosa autora americana conhecida por ter escrito livros como as séries A Mediadora e, principalmente, a série O Diário da Princesa, que deu origem ao filme de mesmo nome. A autora, diferente do que muitos imaginam, não escreve somente sobre adolescentes no High School (Ensino Médio), o que pode ser observado através de livros como os da série Boy (O Garoto da Casa ao Lado, Garota encontra Garoto e Todo Garoto Tem) entre outros.
Comecei o livro já com pensamentos negativos, mas no meio do caminho acabei mudando de opinião.
Katie, a personagem principal, é provavelmente a maior mentirosa da cidade e é isso que a coloca em situações delicadas... Das quais ela mente para se safar, criando um efeito bola de neve. Por não conseguir sustentar muito bem suas mentiras ela cria outras por cima, às vezes até mesmo se esquecendo do que já havia dito.
Katie parece meio maluca, para não dizer afetada. “Não posso terminar com meu namorado porque o que iriam pensar as pessoas da cidade?”. (Claro, porque você terminar com o cara é muito pior que o trair, não é mesmo? )
Katie é namorada de Seth, um dos jogadores mais poulares do adorado time de futebol americano da pequena cidade de Eastport. Ao mesmo tempo, ela namora escondido Eric, um jovem ator, que assim como Seth, estuda na mesma escola que Katie.
Preciso confessar, até aqui o livro me irritava em vários momentos, o que me fez enrolar tanto para terminar de ler. Seth é o típico cara bonitinho do time da escola, mas sem conteúdo. Vou usar palavras bonitas para não chamar explicitamente o coitado de burro e dizer apenas que ele é “desprovido de inteligência”. Já Eric é o ator clichê, que acha que o mundo gira em torno de seu umbigo. Egocentrismo deveria ser seu apelido. Desde que ele seja o centro das atenções, ele está feliz.
Mas era Katie o que mais irritava. Ela tem pensamentos muito bobos e sem noção. Por várias vezes pensei se ela era na verdade mentalmente doente. É uma personagem fútil, que pensa mais em “O que será que as pessoas vão pensar de mim? Serei odiada por toda a cidade!” do que em realmente o que é certo e o que a faria bem.
Porém, as coisas ficam mais interessantes quando Tommy Sullivan chega de volta à cidade. Tommy é a luz no fim do túnel da futilidade. É um personagem de mente aberta, que diferentemente dos outros parece ter um cérebro funcional.
(E para as meninas, tem o que chamo de Boy-Bônus: O cara é alto, forte, bonito, inteligente e charmoso. Dá pra sentir porque melhorou quando chegou nessa parte.)
Tommy foi expulso da cidade por supostamente “prejudicar” alguns jogadores do time de futebol 4 anos antes. (A cidade inteira é fanática pelo tal time, e dessa forma ele fica mal visto aos olhos da sociedade local). A volta dele, porém, ameaça as mentiras de Katie. Tommy e Katie eram amigos, e ele sabe tudo quanto é coisa que pode manchar a reputação de Katie, que concorre a um concurso de beleza.
Desesperada, Katie faz de tudo para descobrir porque Tommy voltou, já imaginando que ele quer, na verdade, arruinar sua vida. O problema é que, no meio de todo esse delírio infundado, Katie acaba apenas arrumando mais um pretendente ao cargo de “amante”.
Pegando Fogo é um livro bem “girlie” e adolescente. Não é tão engraçado quanto eu esperava. Parece mais um livro para mostrar que “mentir não é legal”, mas pra mim o que não foi tão legal foi a história mesmo. Não indico para meninos, assim como não indico para pessoas acostumadas com enredos mais complexos.
É uma leitura mais leve, que eu classificaria como romance pré-adolescente. Para os desacostumados fica difícil aguentar o começo do livro, então é preciso estar disposto a passar por toda essa parte “vazia”. Se você está em dúvida se lê ou não, é mais seguro procurar outro livro.
Apesar de ter gostado do personagem Tommy, o livro em si para mim não foi bom. De 1 a 5 estrelas, o livro é um 2.
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Já tentei comentar mas acho que não pegou, então vou falar de novo! kk
ResponderExcluirCaramba pensava que esse livro da Meg era melhor!
E o pior é que acabei de compra-lo em promoção no submarino :/
É meio chato quando os personagens são clichês!
beijo,
Brenda Lorrainy
cataventodeideias.com